Desafios

Na Índia

Em todos os cantos do mundo as mulheres sofrem ou já sofreram preconceito simplesmente pelo fato de serem do sexo feminino, veja quais são os desafios enfrentados por elas em diferentes partes do globo terrestre.

Analisamos diversas pesquisas e estatísticas de inúmeras fontes e em praticamente todas elas, há uma grande falta de respeito, discriminação e desigualdade contra as mulheres

Em Bangladesh

Exemplos de Países

Arábia Saudita

Na Arábia Saudita as mulheres eram proibidas de dirigir automóvel até duas semanas atrás, ainda são proibidas de sentar-se sozinhas num restaurante ou viajar sem o marido. Seu testemunho vale a metade do de um homem e o marido tem permissão para bater na esposa. A mutilação foi banida pelo governo, mas ainda é praticada. Essa situação de inferioridade da mulher acontece por causa de costumes antigos e da religião, inspirada no Corão.


Alemanha

A Alemanha passou a recrutar mulheres para o Exército, como soldados em janeiro de 2001. Antes elas podiam trabalhar apenas na enfermaria ou tocar música. A medida foi criada baseada num processo movido pela engenheira Tanja Kreil, que entrou na Justiça depois de ter sido rejeitada no Exército em 1996, por ser do sexo feminino.

Bósnia e Herzegovina

Durante a guerra da Bósnia, em 1992, as mulheres foram usadas como objeto de vingança contra o inimigo: cerca de 20.000 mulheres foram estupradas em massa e deram à luz bebês que foram abandonados nos próprios hospitais 

Brasil

Em 1988, a Constituição Federal  do Brasil consagrou pela primeira vez na história do País, a igualdade de gênero como direito fundamental e em 2002, o Novo Código Civil consolidou as mudanças constitucionais. As mulheres tem liberdade para dirigir, para trabalhar, para votar, participar da vida pública e etc. Porém a realidade é muito dura. Na prática algumas mulheres também convivem com enormes problemas tais como a violência, o estupro, a fome, a pobreza e desigualdade no trabalho.

Bangladesh

Criada a partir de uma guerra entre a Índia e o Paquistão, Bangladesh ainda segue normas do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. As mulheres ocupam destaque na política, mas ainda são vistas como servas ou mercadorias, tanto que as adúlteras ou as que se recusam a casamentos forçados são punidas severamente. Por 60 centavos de dólar, um marido ou pai insatisfeito pode comprar ácido sulfúrico para marcar o rosto da pecadora, deixá-la cega, surda ou provocar sua morte. As que sobrevivem acabam vivendo de esmolas nas ruas, pois são recusadas pelas próprias famílias. 

China

Para controlar a população de 1,2 bilhão de habitantes, o governo chinês adotou a política do filho único por casal. E toda mulher em idade fértil ou que já e mãe tem de colocar DIU, ou tem as trompas ligadas. E por não transmitir o nome da família, meninas nascidas na China são abandonadas nos orfanatos ou na rua, onde morrem de fome. Para evitar a matança, em 1994 o governo proibiu o uso de ultra-sonografias para determinar o sexo do feto. O tráfico de mulheres é comum, apesar de ser proibido desde 1949. Entre 1991 e 1996, a polícia prendeu 143.000 traficantes e libertou 88.000 mulheres e crianças vendidas para contrair casamento ou realizar serviços forçados.

Finlândia

Em 1906, a Finlândia tornou-se primeiro país do mundo a dar as mulheres tanto o direito ao voto universal quanto o direito de se candidatar a eleições. Em 1907, o país entrou para a história como o primeiro a eleger 19 mulheres, 10% do parlamento. Hoje o parlamento finlandês é ocupado em 40% por mulheres e tanto o cargo de Presidente quanto de Primeira Ministro são ocupados por mulheres. A participação feminina no mercado de trabalho finlandês é quase tão alta quanto a masculina (73% mulheres e 76,2% homens) e nas universidades, 56% dos estudantes são mulheres.

Irã

A partir de 1930 as leis aprovadas no país deram à mulher iraniana "um alto grau de igualdade com os homens", como controlar seus próprios bens pessoais. Mas a partir de 1979 elas passaram a ser obrigadas por Aiatolá Khomeini a cobrir o rosto e o corpo e foram proibidas de usar maquiagem. Atualmente as deputadas tentam derrubar uma lei que prevê o apedrejamento de adúlteras e permite ao homem colecionar até 4 esposas. As iranianas têm direitos de herança limitados, não conseguem a custódia dos filhos depois da separação e precisam de autorização do marido para trabalhar.

Japão

No Japão a Constituição de 1946 estipula que homens e mulheres na mesma função devem receber salários iguais, além de assegurar à mulher o direito a licença-maternidade. Mas esses privilégios não são respeitados, pois no país a conduta é orientada principalmente por costumes. Só em 1980 entrou em vigor o direito legal da mulher a um terço do patrimônio deixado pelo marido depois da morte. Em 1986 foi aprovada a Lei de Igualdade de Oportunidades. Atualmente as japonesas desempenham papel ativo em organizações sociais e políticas, graças à Constituição, que assegura direitos iguais para as mulheres em todos os campos.

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